A VELHA RUA

Passou o tempo, ligeiro, distante

e a lembrança ainda uma guria

guardou aonde brinquei bastante

aquela velha rua... terna poesia!

Então, encanecido e inquietante

saudoso quis revê-la. Tão vazia

suas calçadas. Estreito instante

velhos momentos, velha alegria

Achei, por ali, tudo tão desigual

outrora garrida, agora com danos

avelhada, cansada, quase casual

Casas idosas, calçamento mordaz

iguais a mim, se foram os anos

e a velha rua, por fim, contumaz!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

08 de maio, 2022, 16’34” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/0Rnd1jnBRfQ

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 08/05/2022
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