MORDAÇA
Saga de combalidos renitentes.
Angustias que motivam o sobreviver.
Desafios que pretere os ausentes.
Labuta que busca minguar o sofrer.
Fábula de heróis reais persistentes.
Necessidades afobadas de viver.
Grilhões de chaves não presentes,
Aonde tem primeiro que se socorrer.
Os temerosos sustentam a escravidão.
A caveira sorri solene para a desgraça.
Que papel eu tenho nessa multidão?
A liberdade nunca foi, nem será de graça.
A primeira libertação é do próprio coração.
Segundamente é digerir a vil mordaça