Minhas pequenas certezas são tantas

Quantas são minhas dúvidas imensas.

Entre umas e outras não há diferenças

Porque elas agem como duas crianças.

 

Elas brincam comigo frequentemente,

Fazendo como um jogo de adivinhação;

Uma hora quem manda é meu coração

Outra hora o patrão é a minha mente.

 

Esse jogo maluco me deixa assustado,

Nunca sei se devo ouvir a minha razão

E temo que o que sinto esteja errado.

 

Na vida essa é a fera que me consome:

A quem devo ouvir: mente ou coração?

Se alimento um o outro morre de fome.