CANÇÃO DE OUTONO
Qual seca e triste folha neste outono
Valsando ao som do vórtice abandono
Nos braços deste vento qual quimera
Neste fugaz jardim ...silente tarde
Eu morro sem fazer nenhum alarde
Sem nunca ter vivido a primavera
Meu peito jorra agora tanto verso
Minh’alma guarda agora tanto mundo
Hoje eu queria o azul do teu universo
Mesmo que fosse apenas um segundo
Se meus luzentes sonhos, neste mundo
Jamais serão sutis visões reais
Então...Ah! céus, eu sempre te pergunto:
A vida não podia me dar mais?
Yeyé **
(Soneto escrito em 15/6/2020)
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