CANÇÃO DE OUTONO


Qual seca e triste folha neste outono
Valsando ao som do vórtice abandono
Nos braços deste vento qual quimera
 
Neste fugaz  jardim ...silente tarde
Eu morro sem fazer nenhum alarde
Sem nunca ter vivido a primavera
 
Meu peito jorra agora tanto verso
Minh’alma guarda agora tanto mundo
 Hoje eu queria o azul do teu universo
Mesmo que fosse apenas um segundo
 
Se meus luzentes sonhos, neste mundo
Jamais serão sutis visões reais
Então...Ah! céus, eu sempre te pergunto: 
A vida não podia me dar mais?



Yeyé **

 

 

(Soneto escrito em 15/6/2020)

 

 

Imagem Google

Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 04/05/2022
Reeditado em 04/05/2022
Código do texto: T7509250
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.