Interiores de um Estado

Fui a um interior naquele dia

E, como em Portugal, eu vi o Tejo

E sucede que meu segundo beijo,

Nesse lugar longe se cumpriria!

Mas eu soube depois da porcaria!

Eu estava pegando no sobejo...

No ardor ninguém vê! Agora vejo

Que tão somente chifres levaria!

Eu, incipiente; ela, oficial

E proveio daí todo o meu mal...

Ao menos conheci que não se espera

Muito; pois que entre os povos "inocentes",

Aqui e ali, sempre estarão presentes

A patricinha, a quenga e uma megera.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 04/05/2022
Código do texto: T7508883
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