Guerras interiores

 

As guerras interiores nos contratempos

São como os mares azuis, contraditórios

Aterradores ou maravilhosos aos ventos

Contrariar ou aceitar diferentes intentos.

 

Sacudir nas tempestades, navegar ao sol

Deixar-se levar na excitação das calmarias

Na grandiosidade luminosa dos pôr dos sóis

Belo avermelhado no horizonte que tripudia.

 

Crenças perseverantes nas mentes fragilizadas

Hesitações grandiosas quando contrariadas

Sem contemporizar o sabor de cada dia vivido.

 

Eventos que se subtraem, fumaças aos ventos

Prioridades negativas com nobres movimentos

Imaturidades nas vivências um sentir reprimido.

 

 

 

Texto e imagem: Miriam Carmignan