A Ideia De Uma Fuga
O crematório da pocilga tem meus ossos,
Talvez dilúvio de martírio juntamente
A uma agonia muito mórbida, plangente
Com o silêncio dos defuntos em destroços.
Abriram covas e mais covas, muitos poços
A colocar cada pedaço
resistente,
E que fenecem junto às larvas, fui demente,
Porque almejei a acreditar em vários troços...
E derribaram meu altar junto a excrementos,
Em que mil porcos junto a sânie me enganaram,
Mas o porquê dessa catástrofe não sei.
Sou cego, tolo em frenesi dos sentimentos,
Acreditando que os artistas só pecaram,
Por não quererem que a algum dia eu fosse rei!