Soneto Nascente

Quem mora? Ao poema, pingo de amor pintado.

Uma vez alguém acreditou, aconchego

E toca seu ser amado, … vil amargo!

Seu olhar brota flor. Pinga ao toque pincelado.

E dom vê berço: pia, pia … amor paternos.

Roda vida, dez! Apaga, mal apego.

Irradia amor ao ego, bem traz afago.

A criação é como piscina cria brincando

Supera a perda desconforto desequilibrado.

E ao som do mar, vem datas, sonhos daquelas…

Moça que ama, véu deixou, nasceu destemido.

A arte, é amor e doação das suas dádivas.

Mas a semente destaca dom descolado

Olhos no âmago da inocência, dançadas.

25/04/2022.

Roberto Amorim Santos
Enviado por Roberto Amorim Santos em 26/04/2022
Código do texto: T7503333
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