Catacumba
Melancólica vigília de aberrações
Um piedoso Messias, em caridade,
Aterre rente a sepultura suas presunções
Teu esqueleto putrefato e sem utilidade.
Num rito que Helmintos te destroçam
Moem sua carne decomposta,
A maldade tecerá sem fuga
Como dragão aos que tanto buscam.
Sentirá o galgar do tempo calmamente
Ressoar em teu casco tedioso
O clamor contínuo do carniceiro.
E as cruéis danações fatais
Nos encantos odiosos que percorre
A sórdida tramoia do trapaceiro.