Meu velho álbum...
E pulsa a solidão pela garganta
Ao ter nas mãos pesadas das escolhas
As marcas da saudade em secas folhas
Embolorando o olhar de história tanta.
As páginas vividas tu desfolhas.
O aroma das memórias se acalanta...
Recolhe o que há da vida, o que se planta,
E ao desfolhar-me a essência tu me tolhas.
Pudera haver do tempo o seu passado,
Dizer-lhe o quanto sou apaixonado,
Que nada faz sentido sem você...
Porém, todo o incontido nesta vida
Agora me reclama na partida
O amor que não lhe fiz transparecer...