Coveiro

 

Coveiro me parece que se manteve insensível

Diante do meu velório, despedida

Após haver o fim da minha breve vida

Da comoção inevitável, indesejável

 

Será que não te levou também a refletir

Que o amanhã tudo isso te espera

Haverá pra ti, a derradeira primavera

Que decretou o meu deixar de existir

 

Culpa não tem pela profissão que exerce

Mas, que tuas orações, divinas, preces

Ajuda-me nessa nova empreitada

 

Que iniciou com a missa de corpo presente

Onde se encontrava meus amigos, e entes

Tristes, por haver o fim da minha jornada

 

Valdomiro Da Costa 22/04/2022

 

 

Interação

 

Já pedi pra ser cremado,

Aliviando o coveiro,

E reservei um dinheiro,

Pra que seja festejado...

 

Jacó Filho 24/04/2022

 

 

SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 24/04/2022
Reeditado em 25/04/2022
Código do texto: T7501757
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