RESSURREIÇÃO
“Ilumino esse meu chão sentimental
Onde deitarei minha alma mortal
A despir-se da velha vida malograda
Incólume passeio nas brisas do mal
Repleto de sonetos no meu quintal
Plantado uma nova terra imaculada.”
Arão Filho
Andei já pelo vale da amargura
Trilhei a via crucis que magoa
E até senti os pregos e a coroa
Sentia-me então na cova escura
A minha mente quase não atura
Pressões um importância – coisa à toa,
E amizade que só atraiçoa
Na inveja que envenena e torna impura
Então brlhou-me a luz alvinitente
E me envolveu a brisa diferente
A minha imagem não era mais pálida
De alma livre – não mais aprisionada
Ressurjo agora pela madrugada
E vôo; pois rompi minha crisálida...
01-23/11/07