DESVENTURADO POETA.

Os teus olhos cor da noite, de repente, pousaram

sobre o meu moribundo olhar de desespero, que já não suportavam mais derramar uma única lágrima que fosse, tamanha agonia, desespero e solidão.

Era uma desavisada noite de Dezembro, eu bem me lembro, como poderia esquecer tão maravilhoso dia em que o lume Olímpico do teu olhar capturou a órbita terrena desse poeta desventurado e só.

Os dias foram passando, noites traiçoeiras e dia que

pareciam não ter mais fim; você desapareceu, assim repentinamente, como uma sombra você se foi.

Desde então passei a remoer cada fagulha de minhas lembranças, na esperança de te encontrar por lá e

vislumbrar uma vez mais os vestígios de sua beleza.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 14/04/2022
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