No Centro do Tempo
Quantas poesias escrevi no fundo do quintal
Quantas juras de amor fiz na euforia
Quantos papéis até aqui, eu interpretaria
Quantos sonhos sonhei de ter um mundo igual
Quantos pedidos fiz ao papai Noel, fora do natal
Quantas coisas eu realmente queria
Quantas mentiras eu inocente engoliria
Quantas vezes ensaiei em praticar um mal
Estou no centro do tempo equalizando os feitos
Escolhendo dentre tantos um caminho
Sofrendo das más escolhas os efeitos
Vou testar a eficiência da minha construção
Usufruir das coisas que guardei no ninho
É hora de começar a pedir das pessoas o perdão