SIMBORA AMOR...

Simbora! Meu bem... O dia chama,

Se esqueça de nós, os derradeiros,

Embora clame, e eu sei que clama,

A dor sincronizada nos ponteiros.

Larguemos as mãos e a chama,

Mesmo fora do lugar os travesseiros,

Já não pertencemos a esta cama,

Nem somos mais parte do inteiro.

Simbora amor, essa é a mudança,

O fim dos abraços e das danças,

Dessa trama de lutar por tempo.

Simbora amor, mas sem drama,

Nasce o dia e morre a doce trama,

De correr na chuva, ao relento.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 13/04/2022
Código do texto: T7493983
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