SIMBORA AMOR...
Simbora! Meu bem... O dia chama,
Se esqueça de nós, os derradeiros,
Embora clame, e eu sei que clama,
A dor sincronizada nos ponteiros.
Larguemos as mãos e a chama,
Mesmo fora do lugar os travesseiros,
Já não pertencemos a esta cama,
Nem somos mais parte do inteiro.
Simbora amor, essa é a mudança,
O fim dos abraços e das danças,
Dessa trama de lutar por tempo.
Simbora amor, mas sem drama,
Nasce o dia e morre a doce trama,
De correr na chuva, ao relento.