Ecos de um silêncio ensurdecedor
Berro aos quatro ventos, silenciosamente
para ninguém ouvir ou se dar conta
que fumei o cigarro sem deixar ponta,
tenho tragado esta dor demasiadamente
Acham que sabem o que tenho em mente,
eles tem sempre uma fórmula pronta
Uso o cinismo contra mais essa afronta
e a própria mentira contra aquele que mente
Continuo gritando para ninguém ouvir
Não venha, mais nada há de vir
Não espero nenhuma e nem outra resposta
Desilusão, é cego e surdo qualquer porvir
Cumpro o dever que é o meu devir
Emudecer o grito rouco desta ferida exposta