Intuito
Por tudo o que me é orgulho, independente
Aos olhos dos altivos conspirados,
Regendo murmuras, livres, dos aliados
Sou tudo o que sou, recíproco, vigente.
Por tudo o que fui, pecados, a toda gente
Malditas, de trevas, aos olhos filiados
Imprecam os meus instantes, que derrotado,
O meu espírito à vida sente.
Mas por tudo sou assim, louco, por essa vida
Movendo os meus pesares, por toda lida
Correspondendo vou manipulando o amor.
Por quais horas sagradas hão de ter fim?
Creio; esses benditos sentimentos em mim
Aos céus dos infinitos serão sem dor.
© Dolandmay Walter