Auto Flagelo
Vil, és muito mais mil vezes vil
Fadado as falhas de teu desengano
Tão pouco santo quanto és profano
Senhor da imundície de teu covil
Vil, és muito mais mil vezes vil
Pobre espírito anêmico e mundano
A mortalha será o teu último dano
Escravo de si e do hábito servil
Teu banquete são sobras do butim
Não te importa, já que lhe apraz
Nada foge ao teu instinto voraz
Sangra agora com balas de festim
e com o corolário que agora traz
Nenhum pecado mais lhe satisfaz