Ilusão, de quem?

Mesmo que morto eu ainda hei de amar o sonho

E em ti pensar aquela flor de olor

Inebriante... Não estarei tristonho,

Visto que em ti viverei, eterno Amor!

Todo o destino é jucundo e risonho;

Mais razão tem o louco sonhador

Perante o cego realista, suponho...

O vero mundo quero, vi o fulgor.

Basta cavar na consciência viva

Para encontrar ali os caminhos rumo

Ao infinito, a que o vulgar se priva.

Então, transmuta-se o viver da Morte

E o céu insondável ganha agora o prumo...

Vem ora a Dor talhar essa alma forte.

Thiago Marques Poeta
Enviado por Thiago Marques Poeta em 06/04/2022
Código do texto: T7489522
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