Vestida de Luar

O que toca na noite e que desenha lá fora

Silencio e passeios da lua escutando agora

Clamando um sonho belo que me faz arrepio

Desejos tão escondidos, talismã vivo e gentio.

Se o céu permanece azul cobalto fico imaginar

Brilhando as estrelas, qual a cor deste teu olhar?

Sei que as mãos deslizam a silhueta a versejar

Sensações mergulham em meu insensato mar.

As pontas dos meus dedos fazem no sonho trilha

Os meus lábios segredos, outono em armadilha.

O carmim me reveste, momentos estupendos.

Então consagrada é à noite pelo parnaso, visões...

Olho a escadaria do éden já vestida de ilusões

No oráculo da poesia, em abril o teu verso elegendo...

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Texto de :06/04/2008

Reedição

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