O PÃO, A ESCOLHA, O SEXO
Nem só de pão vive o homem
E, a caridade se estendeu além disso
Levou tão a sério seu compromisso
Que abriu-se para o indigente ”matar sua outra fome”.
Diante do flagra como ficar omisso?
O que é do homem o “bicho não come”!
Mas, o ato consensual, tinha outro codinome,
Que chamam de tara, surto, fantasia, delírio, feitiço.
Desta vez a ironia e o que ela é capaz
Fez o destino ir longe demais
E, meu juízo refratário.
Prazer e dor me trazem a empatia
Quando muita a ”esmola, até o pobre desconfia”
Foi um balde de água fria no sexo solidário.