O PÃO, A ESCOLHA, O SEXO

Nem só de pão vive o homem

E, a caridade se estendeu além disso

Levou tão a sério seu compromisso

Que abriu-se para o indigente ”matar sua outra fome”.

Diante do flagra como ficar omisso?

O que é do homem o “bicho não come”!

Mas, o ato consensual, tinha outro codinome,

Que chamam de tara, surto, fantasia, delírio, feitiço.

Desta vez a ironia e o que ela é capaz

Fez o destino ir longe demais

E, meu juízo refratário.

Prazer e dor me trazem a empatia

Quando muita a ”esmola, até o pobre desconfia”

Foi um balde de água fria no sexo solidário.

Néo Costa
Enviado por Néo Costa em 05/04/2022
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