Cálice Puro
Jaz em águas profundas,
Parte de um Eu oprimido.
Lágrimas fiéis moribundas
Sangue, sal, mar sustenido.
Incrédulas esperanças órfãs
Medos mártires incompreendidos
Foram versos foram trovas,
A ti dedicados tão sentidos.
E se passa, a estação da vida,
Se faz Primavera ainda que Inverno
Enlutada ao amor da minha vida.
Porém não temo pois o Inferno!
Já que provei o amor com ousadia.
Num cálice puro de amor eterno.
Borboleta Raquel ( in confidências)