Cruel é o destino
Quantos planos feitos estão adormecidos
Pobre de nós, acreditamos domar a vida
Traçamos metas e sonhos, tolice atrevida
Soberba a nossa, pobres e envaidecidos.
Ri de mim e de ti ri hoje o destino
Cruel é ele, canalha, jocoso e cretino
Pregando peças, pisando em almas
Doença que mata sem qualquer sintomas.
Morremos nós enquanto vivos
Vivemos nós sem qualquer indício
Presos aos sonhos e deles cativos
Sonhando com o fim, enganados fomos
Sem aceite de choro, lamento ou suplício
O que resta está morto, mortos estamos