A INSÔNIA...
E há de quem se proponha,
De, depois da noite de insônia,
De amasso tanto de fronha
De sono não vindo que se oponha...
Fronhas do travesseiro amassadas,
Por, na cama, em tantas roladas,
Se rola daqui e dali e de cá e de lá,
E, nada de dormir, pra variar...
Somente se sabe, na verdade,
Que a todos nós nos cabe,
Após uma noite mau dormida
Vém a sonolência sutil infinda
No dia, na sua manhã e na sua tarde,
Outra noite sem sono, sem entraves...