SONETO DA ESPERANÇA

 

Que nunca nos percamos da esperança,

- O sopro divinal que nos sustenta -

Mesmo que a sorte venha muito lenta

Aliviar a dor que em nós avança.

 

Devemos crer na força da mudança,

Que habita sempre o centro da tormenta,

E nos conduz à luz, que nos alenta,

Também à imensa paz de uma criança.

 

Ventura vai e vem, à sua guisa,

A excruciante dor nos humaniza,

Desde que doa sem passar em vão.

 

Enfim, devemos crer que tudo muda,

Mesmo que a vida seja dura, ruda

O sol renascerá na escuridão.

 

Edir Pina de Barros

Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 28/03/2022
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