UM AVISO SOBRE O AMOR...
Não há graça em ser impulsivo,
Quanto o ato erra o objetivo,
Ou quando a recompensa,
Se torna inócua ao desejo.
Diante de um olhar repulsivo,
Ao enxergar nada além disso,
Um desfecho que nos dispensa,
O sabor da recusa de um beijo.
O vazio no peito, corrosivo,
Perigosa estrada sem aviso,
Na qual outras cruzes se erguerão.
E assim, seremos improvisos,
Seres de corações indecisos,
E mesmo os avisados cairão.