AO ENGANAR A MORTE…UM ADEUS.
Quando a morte vier lépida ao meu encontro,
Seja à noite, de manhã , à tarde ou ao meio dia,
Eu direi à ela: Pode levar-me! Pois, estou pronto.
Mas, permita-me apenas escrever a última poesia.
Deixa-me quebrar a regras, quebrar os protocolos,
Agradecer àqueles que cercaram os passos meus;
Oh! Morte. Pode o homem ser posto abaixo do solo,
Sem deixar, aos que ficam, um último adeus?
Obrigado meus irmãos, obrigado meus pais,
Esposa e filha, queridas. Amigos de perto e virtuais,
A melhor das vidas, graças a vocês, jamais pensei.
E, direi por fim: Ah! Morte...Como te achas esperta.
Enquanto, olhava-me incrédula e boquiaberta,
O último adeus, neste soneto...A todos, eu deixei.