Soneto da Meia Idade
Foram os anos sim... da mocidade,
Digo para mim, sem pestanejar!
Os amigos, a escola, a rua, o lar
Ficaram acenando na saudade!
Tempos de rebeldia e liberdade,
Sorrir, cantar, descrer e desejar
O proibido, no ímpeto de amar
Ardentemente... Ah! ingenuidade.
Foram... As vidas choram juventudes,
As crianças renascem nestes dias,
Sonhos chegam e partem dos adultos...
E ao final de vivências pardas ...rudes,
Damos adeus a todas fantasias,
Cansados de enfeitar os nossos vultos.
Gigio Jr (Poemas da Meia Idade – 2005)