O TEMPO NO SILÊNCIO...
Passa de maneira estrita,
O que importa o mundo lá fora?
Fico com a minha escrita...
Porque apenas a mim devora.
Desculpe-me se a exponho fria,
Enquanto a alma ainda chora,
Pois a mente sempre assim atrita...
Com o que no coração ainda jorra.
Entre os dedos a noite grita,
Para os olhos que entram na briga...
Ao ver o amanhecer que aflora.
Então o tempo não tem mais vida,
E a sua essência só se explica...
Se o ontem for sempre agora.