Julgo Desigual

Cai o martelo dos Deuses sobre tua cabeça

Com sangue a vida esvai-se do antes viril

homem, ele se debate num espasmo febril,

corpo reage antes que a mente enlouqueça

Talvez a pena seja mais dura que mereça

Mas confessa teu comportamento esmeril

O peso de qualquer remorso é teu senhoril

Preferes a culpa antes que tua alma padeça

Perdoa todos mas de ti mesmo é ressentido

Pensa um e age dois e tudo perde o sentido

Queres expulsar-se de si e entra em febre

Tu és a dissidência do teu próprio partido

O inimigo que será ferozmente combatido

Antes que teu ser em pedaços se quebre