Sou negro! - soneto
Dividindo as minhas angustias e aflições comigo e minhas predições
Às vezes sinto desmoronar todos os sonhos previsto na tabua da lei
Que o onipotente, criou para as longas caminhadas dos meus dias.
Sou negro! - Não imploro! Apenas aceito as dádivas de deus que me acompanha.
Meus olhos gotejam lagrimas que se fundem ao lhano desenhado.
Na sublime esperança que um dia essa separação seja dissipada
Das mentes e das reduzidas ao nada, nascendo uma outra concepção
Que por certo arrefeceram atritos entre seres humanos sensíveis.
Sou um negro! Que em alguns momentos divido meus percalços.
Com o intuito de celebrar entre a cor e o espaço, a igualdade
Que deve existir entre as tênues peles. E apaziguar as diferenças.
Assim meus passos continuam a marcar a terra na prolifera ação
De um bem-estar entre todos, sem rancores e sem as diferenças.
Conforme o arbitra a tabua da lei criada pelo criador do universo.