Teu último poema
Nem solos de guitarra nem mera poesia
Apesar de tua incipiente afeição
Servem para debelar essa rejeição
Está morta a semente da sinestesia
Excomungado estou por essa heresia
Defrontei-me com minha doce imperfeição
Armei contra ti minha nobre insurreição
Desarmou-me inteiro munida de cortesia
A esperança ruiu nestes cacos dispersos
Sou inapto a qualquer estratagema
Há vários de mim estão todos em ti imersos
Cativo mas nem sequer existe dilema
Por fim ofereço-te estes líquidos versos
Taça de vinho para teu último poema