Blindado coração
Se tens medo do amor
De quê tens então coragem?
Se não ouves seu clamor
E enxerga-o tal miragem
Se te impedes, em torpor
Entorpeces na paragem
Te privas e agarra a dor
Abdicas da vantagem
Sufocas teu coração
Impedindo a contração
Que à vida faz selvagem
De viver te mantens são
Não adoeces de paixão
E agonizas em blindagem