SEVERINOS EM SONETO
A morte e vida severina silva
Ganha contornos de tons amarelos
Cruza fronteiras, mundos paralelos
Retrata a vida dura, reles, vil, vã...
Quando Cabral fez belos madressilva
Dos retirantes pálidos magrelos
Talvez achasse que, letais alelos,
Seus genes não voltassem Jota Silva
Eis que um domingo sem qualquer pretexto
Vi ressurretos em forma de texto
Reedição da saga severina...
E quando achava não caber mais gáudio
Vi coroado em incrível áudio
Na portentosa voz alencarina...
(Cabral, Silva e Alencar emendados no soneto. E eu, severino, me meto…)
Abraço, Herculano Alencar e Helio J Silva.
Ave, João Cabral de Melo Neto!
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