COINCIDÊNCIA DOURADA

 

Sob a luz do luar da madrugada
Pus-me a pensar, certo dia, no amor
Que os poetas decantam com fervor
Buscando impressionar a Bem-Amada!

 

E inundar-me, deixei, pelo langor
Da relva verde, macia, orvalhada,
- O palco da coincidência dourada -
Que ser algum jamais testemunhou.

 

Pois, insone, deitado ao relento,
Tomado por sublime sentimento
Escrevi, embevecido, ao luar,

 

Uma carta de amor, apaixonada,
Àquela que na noite enluarada
Uma carta resolveu me enviar!

 

Melgaço, Pará, Brasil, 8 de abril de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
◄ Soneto Anterior | Próximo Soneto ►