INFINITO

 

 

Com meus dedos busco tua carne na sombra

Lá fora todas as luzes extintas estão...

Cá dentro descompassa-me o coração

Neste desejo por ti que me arde e assombra!

 

Nesta noite fria, como noutras, és nostalgia.

Fios de lembranças que me forço a lembrar...

Com medo que de ti eu possa ausentar

Esta saudade que é razão para toda poesia.

 

Visto que ainda ontem te beijei a boca...

Saboreei teu sabor e me deixei provar

Foi amor, eu sei, não moeda de troca!

 

Não foi longo, mas foi gostoso e bonito!

Fizeste de mim a mulher mais feliz que há

Hoje somos poema, palavra escrita, infinito.

 

Elisa Salles
Enviado por Elisa Salles em 11/03/2022
Código do texto: T7470640
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