AMOR MADURO
Pudera tê-lo conhecido ontem, outrora.
Em minha mocidade, a carne robusta...
O tempo é louco, mas a vida é justa,
Conheço-te hoje, na luz do agora!
Ontem eu era jovem, mas não sabia.
O quanto o amor é doce e terno.
Pode não ser pra sempre, mas é eterno.
Nos versos do soneto, na poesia...
Pois como esquecer teu gosto?
Ou o firme toque de tuas mãos?
Na minha carne, no afagar do meu rosto?
O tenho hoje, de corpo e alma desnudos.
O amor é mais brando e menos louco...
Mas gozamos prazeres ternos e profundos!
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