PRAZER
Quando o desejo explode,
Em milhares de pedaços,
Invadindo espaços,
Não deixa nada na vontade.
Quando a saudade eclode,
Em derribada de estardalhaços,
Perseguindo a largos passos,
A satisfação do corpo entidade.
Voa por dimensões aladas,
Dança uma musica colada,
Pensa em cama desarrumada.
Sua pele ferve veneno,
Brotando nos poros abertos,
Sentindo a volúpia coberta.
Gigio 20/11/07 2:30h