TRISTE FIM DE QUEM AMA
Há noites como estas, vazias de carícias
A lua lá fora está cheia, tão belo o céu!
Faz-me lembrar das delícias
Que provei na tua boca de mel.
Acendo um cigarro e risco no teclado
Escrevo e apago vezes sem fim
Procuro um poema que grite rasgado
Esta angústia, tua falta em mim.
Mas pobres são as minhas palavras
Não encontro um adjetivo sequer
Que expresse o que Minh 'alma quer.
Porquê o que mais almejo, meu bem
Seria tê-lo novamente em minha cama
Mas não vens _ triste fim de quem ama!