... NÃO CONSIGO
Não é preciso dizer mais nada,
Pois, seu silêncio já disse tudo.
Se preferiu manter-se calada:
Também vou quedar-me mudo.
Prometo que guardarei segredo
Confesso que não mais me iludo.
Não compreendo qual foi seu medo:
Mas doeu como espinho pontiagudo.
Partirei sem rumo e sem destino,
Porém os meus sonhos de menino,
Ah! Estes eu os levarei comigo.
Também irão comigo as poesias,
Nelas estão tristezas e alegrias:
Sei que desfazê-las não consigo!