O SERVO DE PANDORA
Eis que Pandora abriu sua caixa,
Com todas as maldades que encerra,
E sem aviso, derramou sobre a Terra.
O bem e a paz entraram em baixa.
Chamou alguém que com ela se encaixa,
Quanto a velhos padrões se aferra,
De questionar por pedaços de terra,
Que não mais se encontram em sua faixa.
Há fogo já bem perto do estopim.
O mundo todo a prever o fim,
Mas o lunático não se detém.
Talvez uma tendência suicida,
Explique o tão pouco amor à vida
E o desprezo por ela que ele tem.