Soneto de Amor

O amor constrói vias. Estoque de esmeralda.

Rasgar a seda e dar lugar pra dança.

Voar, cantar amor, deixar sair nu: descalça.

A vida nasceu. É festa bem escolhida.

Luva, luar, sol: esta força estimada.

Hoje eu decidi deitar cedo, destemida.

Do carinho vem decifrar mais desejada

Forrar a cama e esticar, sim, estilosa.

Reserva de amor, vem amar na ventania.

E vem espera sacudir, com solicitude.

Sol tem brilho vê vermelho vem vendavais

Corpo de amor tem sabor real que satisfaz.

O amar brota no ventre, dá cor, “verdejais”.

Regar a flor, é saber de dois. Sapiens

Roberto Amorim,

13/02/2022.

Roberto Amorim Santos
Enviado por Roberto Amorim Santos em 01/03/2022
Código do texto: T7462580
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