SORTE NO JOGO, AZAR NO AMOR...
Perdi tanto tempo e muita energia,
Em busca do que é bom e causa dor,
Esse veneno que mata e dá alegria,
E mesmo assim chamam de amor.
Senti que bastava, senti que feria,
Joguei minha alma, flertei como o rancor,
Jogava com cartas, as quais não tinha,
Um blefe, o pior de um jogador.
Quando pagava pra ver... Sem volta,
A mão que a arrastava e a revolta...
Estava lá! Zerada as fichas na mesa.
O restar da sensação que só isola,
Ou a última ficha não mão, que sobra...
Duvidando de que a sorte reapareça.