SONETO A KARINA

 

Queria que minha palavra fluísse
Espontânea qual águas para o mar
Mas a voz embargou... e nada disse…

 

E o que me ia na alma, ficou por falar:
Do aperto de mão à candura (ledice)
Do doce sorriso a morrer no olhar;

 

Dos muitos momentos de compreensão
E dos não poucos momentos de espinho
Que, embora magoando o coração,
Nos encheram, contudo, de carinho...

 

Nada falei... e seguiste teu caminho...
Deixando-me na alma a desilusão
De que a chamar o teu nome baixinho
Voltarias, Karina, em um alasão!

 

Gurupá, Pará, Brasil, 14 de março de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas
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