ARREPIOS
Quando a noite chega
E de sombras se encobre,
Cortinas são até fechadas,
O manto negro nos recobre.
E acometidos por sombras,
Deslizando a passos sorrateiros,
Infiltrados dentro do medo,
Para encontrar nosso paradeiro.
E cheios de tantos arrepios,
Alheios ao quente e ao frio,
Somos arremetidos ao pavor.
E nosso descontrole se apega,
Se a noite é cega ou se enxerga,
O certo é esperar pelo estertor.
2.022