Sem infância não se cresce
É no silêncio dos muros da vida,
Que me equilíbro e ainda brinco,
Achando ser criança, lembrança querida,
Que preservo longe do acervo do olvido.
Pois, como posso crescer, ser adulto,
Se esquecer quem fui, quem sou!
A infância é o tempo do indulto,
Tudo é permitido até fantasiar, mas passou...
Ou será que devo guardá-la num sorriso,
Em cada simples gesto bem humurado,
Que tenho no dia-a-dia ou com risos,
Por gozar de tudo o que é maravilhoso,
Como família, amigos, amor, viagens...
Pequenas coisas, grandes momentos!