Saudade madrasta.

Ah! saudade maldita que tento exorcisar.

Sugas-me as forças que são já poucas.

Bebes lágrimas que caiem sem parar.

Tornas-me como essas mulheres loucas.

Madrasta que me abandonas-te na torre

Não queres que saia dela e seja amada.

O dragão vigia esta alma que morre

Enquanto me levas com ela, desgraçada!

Leva-me de vez, sua maldita, te aceito!

Porque o amor em mim não morrerá.

Mesmo que atire-me deste parapeito

O meu grande amor sei, ressuscitará!

Foi para mim o único, verdadeiro o eleito!

Tu és pó, és mundana, és mera madrasta má.

Borboleta Raquel (in eterna aprendiz)

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Borboleta Raquel
Enviado por Borboleta Raquel em 06/02/2022
Código do texto: T7446001
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