Soneto imunisante
Soneto imunisante
Pensei n'um soneto da verdade
E perguntei se ela me inspira
Senti precisar de imunidade
E tomei o antídoto da mentira
Logo desprezei a falcidade
Rasguei o egoísmo em finas tiras
Para que se decomponha em totalidade
Pondo fim ao ódio e todas iras
Mas não fiz um castelo pro amor
Para não lhe impor privacidade
Para que na sociedade se insira
Cavando a sepultura da mentira
Banindo tudo que é contravalor
Se instale o trono e o Reino da VERDADE.