Soneto imunisante

Soneto imunisante

Pensei n'um soneto da verdade

E perguntei se ela me inspira

Senti precisar de imunidade

E tomei o antídoto da mentira

Logo desprezei a falcidade

Rasguei o egoísmo em finas tiras

Para que se decomponha em totalidade

Pondo fim ao ódio e todas iras

Mas não fiz um castelo pro amor

Para não lhe impor privacidade

Para que na sociedade se insira

Cavando a sepultura da mentira

Banindo tudo que é contravalor

Se instale o trono e o Reino da VERDADE.

Joaquim Veríssimo Ferreira Filho
Enviado por Joaquim Veríssimo Ferreira Filho em 06/02/2022
Reeditado em 07/02/2022
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