E N C O N T R O
Encontrei-te no par perfeito
No outono da vida
Fez-se minha querida
Prazeres onde me deleito
Em várias páginas em branco
Escritas vazias e sem conteúdos
Entreolhares que se faziam mudos
Poesia sem rima e sem verso franco
Sina de um passado tristonho
Onde o tudo era sem eira nem beira
O despertar não importava se era sonho
O tempo entre os dedos passava de bobeira
De tropeço em tropeço de dia a dia enfadonho
A vida passava, sucumbia em meio a muita zoeira