Conversa com Florbela

Vida deveras cara minha querida!

Albergamos corações, inebriados de amor.

Filhas da aurora bela em fera ferida.

De um frio que congela o calor abrasador.

Sentimos fome de entrega desmedida

Procurando na loucura a sanidade

Nossa poesia sem peso nem medida

Borda versos, às vezes de crueldade!

Escravas do ideal de amor almejado,

De uma vida em busca de outra alma antiga

Um brasão nosso, em destino talhado.

Assim és-me inspiração minha amiga,

Me ferves nas veias qual musa perfeita

Ambas que o não ter sempre castiga.

Borboleta Raquel (in confidências)

Borboleta Raquel
Enviado por Borboleta Raquel em 31/01/2022
Código do texto: T7441653
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